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ANOMALIA DO DESENVOLVIMENTO VENOSO


Imagens de Ressonância magnética no plano axial nas ponderações FLAIR (fig. A) e T1 pós contraste (fig. B). Observa-se linha de hipersinal na ponderação FLAIR (Fig. A) e hipossinal em T1 no hemisfério cerebelar direito. Após administração do meio de contraste venoso (Fig. B) identificam-se estruturas vasculares anormalmente alargadas que estão a arranjadas radialmente e drenam para um tronco venoso central, compatível com anomalia do desenvolvimento venoso.

DIAGNÓSTICO

As anomalias do desenvolvimento venoso apresentam pequenas veias agrupadas radialmente, de drenagem profunda, que convergem para uma veia de drenagem mais calibrosa transcortical ou subependimária, com a forma característica de cabeça de medusa.

No exame de ressonância nuclear magnética, geralmente são vistas na sequência sem contraste como pontos ou linhas de flow-void. Após injeção de contraste há aumento da captação.

Os cavernomas que podem estar associados ao angioma venoso, se apresentam como lesões discretas, bem circunscritas, multilobuladas, com conteúdo sanguíneo em diversas fases da degradação, com aspecto de nido como semelhante ao da pipoca.

DEFINIÇÃO

O termo “anomalia do desenvolvimento venoso (DVA)” é também chamado de angioma venoso. A DVA é uma formação radial de veias que normalmente terminam numa veia central ou principal geralmente dilatada.

Angioma venoso, desenho artístico- veias com arranjo radial ao longo do teto do ventrículo lateral esquerdo drenam para uma veia cortical alargada no padrão característico dessa anaomalia.

QUADRO CLÍNICO

Geralmente são assintomáticas, porém quando apresentam sintomas, os mais comuns são cefaleia, crise convulsiva, décits focais, vertigem e zumbido. Elas também podem ser encontradas acidentalmente na investigação de outras patologias neurocirúrgicas.


 
 
 
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